terça-feira, 4 de novembro de 2008

Do Mito da "mulher objeto" e outros xiliques feministas, de fanáticos religiosos e tecnocratas capitalistas

Para mim, definir o que é "mulher-objeto" ou não tudo para mim não passa de xilique e sectarismo feminista. Eu não sou e nem me considero machista por causa disso. Acredito que todos os seres humanos, independentemente do sexo, são iguais. Ou seja: homem e mulher tem o mesmo instinto, a diferença e que esse instinto foi condicionado para lados e formas diferentes.

Não faço propaganda moralista ou feminista como muita gente faz seja dentro ou fora do Orkut. Tenho plena consciência de que homens e mulheres são iguais entre si.

Sabe, a mulher é um ser humano muito comunicativo. Ela tem um poder de imagem magnífico, seja utilizando ou não os meios de comunicação. Durante muito tempo, a mulher foi criada para ser apenas três coisas: ser mulher de um só homem, dona-de-casa e mãe. A mulher foi criada para ser monogâmica, mas o homem não. É como se houvesse dois mundos diferentes em um só, representados respectivamente pelo homem e pela mulher. É tanto que já criaram termos como "universo masculino" e/ou "universo feminino.

O que estou dizendo é que a mulher foi criada para ter um código próprio muito diferente do homem. O homem foi criado para ter um espírito aventureiro, desbravador, mas não quer dizer que a mulher também tenha, porque a História mostra o exemplo de mulheres que andaram e descobriram novos horizontes neste mundo tão gigantesco. Ao contrário da mulher, que foi criada para ser um ser caseiro, "muito família" como diz os o brasileiros, e ela infelizmente foi ensinada muitas vezes infelizmente á força.

A mulher se emancipou e conseguiu isso em vários setores da vida social: na política, na economia - vemos mulheres ocupando cargos de chefia ou de sócia-majoritária, sendo presidentes e primeiras-ministras em vários países (rainhas nunca deixaram de existir), sendo cientistas de grande renome mundial, grandes artistas plásticas. Elas são maioria e tem nosso grande respeito e consideração.

O que estou dizendo aqui é com tantas mulheres magníficas que mudaram e melhoraram a humanidade e têm gente se preocupando com as "mulheres-frutas" da vida. Vai entender.

Sabe, o brasileiro tem a mania de "dar cartaz" (como diz o pessoal aqui do Ceará quando se trata de se importar) para tudo que o estrangeiro diz, que a mulher brasileira é isso ou aquilo. Devemos mostrar para o estrangeiro que a mulher brasileira é sensual e bonita sim, mas também temos que mostrar que a mulher brasileira é uma mulher batalhadora, busca o que quer, é carinhosa e trabalhadora. Mas devemos dizer isto sem discuros moralistas-xiitas, sectarismos feministas ou discursos fanáticos e sim através da espontaneidade que o brasileiro tem.

O Brasil, apesar da violência urbana e dos problemas políticos que ainda persistem, é um país que está sendo reconhecido como deveria ser há muito tempo. Não estou dizendo que isso é mérito do governo do presidente atual que veio lá de baixo, fala como o povo fala (coisas que bacharelismo aristocrático de alguns setores não aceitam), mas é porque é mérito de um país continental que aos poucos está adquirindo o título de "império tropical". Como diz a música do Chico Buarque: "ainda esta terra vai cumprir seu ideal/ainda vai tornar-se um imenso Portugal".

Sobre as "mulheres-frutas", minha opinião é a seguinte: não me fede, nem me cheira. Não tenho nada contra o movimento funk. Até o Caetano Veloso confessou gostar de funk. Gosto de todos os gêneros musicais e não tenho vergonha de dizer isto.

Como eu disse anteriormente, a mulher foi criada para ter uma cabeça diferente do homem. Vocês vão me dizer que isso é tão óbvio que parece que o meu comentário parece inútil. Mas a verdade. A mulher é mais monogâmica que o homem porque foi criada para isso. Foi criada com regras diferentes. Quando certas mulheres resolvem "subverter" essas regras, isso se torna um "escândalo".

O fato é que certas coisas para alguns é "pecado", para outros é "opressão, exploração" e para outros também é "vadiagem". Quem diz isso são os fanáticos religiosos, feministas sectárias e tecnocratas-burgueses capitalistas.

Ser inteligente é ter uma visão ampla do mundo, entendê-lo como ele é e procurar de uma forma racional e humanista melhorá-lo. Ser inteligente não significa ser chato.

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