quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Sobre o Big Brother, os shows de realidade e a televisão atual em geral

Todos os dias me deparo com opiniões e comentários a respeito dos atuais programas de reality show existentes na televisão como um todo. Como não se bastasse, os comentários a respeito desses programas são as mais variadas possíveis. Os realityshows, palavra inglesa que denomina os shows de realidade, fazem sucesso no mundo inteiro.

Um destes programas é o Big Brother, criado pela produtora de tv holandesa Endemol. A TV Globo detém os direitos de exibição do programa no Brasil e o exibe sua própria versão desde 2001. Não podemos discordar do sucesso que faz o programa, já que os shows de realidade são uma verdadeira revolução na televisão mundial.

Entretanto, as opiniões com relação ao famoso programa são as mais dividas. Tudo que eu vejo na Internet, entre seus fóruns são acaloradas críticas ao programas vindas dos mais variados setores da sociedade? Afinal de contas, quem são os setores que se sentem "ofendidos" pelo programa? - São vários, eu posso citar por exemplo: os intelectuais (que acham o programa um verdadeiro "produto de alienação" e é um programa que passa "cultura inútil"), os religiosos (que acham que aquela casa é um "antro de pecado" se bem que os pecados que há dentro de suas clausuras são até piores que são cometidos dentro do programa), as feministas (por que a "mulher é explorada"), setores mais conservadores da sociedade e os concorrentes da emissora.

Minha intenção neste post não é defender a Rede Globo de Televisão e nem seus programas de sua grade de programação. Mas mostrar o seguinte: você pode gostar ou não de um programa de televisão, e esse direito como cidadão e como telespectador cabe a você. O que eu acho estranho é dizer que um programa de televisão "é a causa dos males que acontecem no Brasil".

Para mim, o Big Brother nem fede, nem cheira. Escrevendo formalmente, não dou muita importância ao programa, porque eu tenho mais coisas á fazer (incluindo escrever este blog) do que ficar me preocupando se o fulano "vai para o paredão", se cicrano "saiu da casa com x% porcentagem", se beltrano "fez isso ou aquilo na casa". Nem tampouco me sinto influenciado se alguém diz que isso que passa na televisão é bom ou ruim. Não estou sendo individualista, mas isso não é motivo para uma pessoa se estressar.

O Big Brother é originário de um país que é considerado um dos mais liberais do mundo em matéria de costumes, como é o caso da Holanda. Não estou dizendo que um dos problemas que o Big Brother traz seja um choque cultural entre uma visão mais liberal como é o caso deste simpático país europeu ou mesmo de uma certa visão provinciana que ainda os brasileiros tem.

O problemas, os dilemas es qualidades do brasileiro e do Brasil são muito maiores do que um programa de televisão.

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